Rhodospatha moritziana
Gigantesca arácea (mais de 2 m de altura) de grandes folhas oblongo-elípticas (até 1,20 m de comprimento), com base arredondada e ápice levemente acuminado. A nervura central é verde clara, contrastando fortemente com a coloração da lâmina foliar, verde bem escura e brilhante. As nervuras laterais são lineares, quase perpendiculares à central, fortemente marcadas (impressas) na face superior (adaxial). Uma característica que define bem essa espécie é o fato do pecíolo e do genículo serem alados, tal como ocorre em algumas espécies de Philodendron (exs: P. gloriosum, P. mamei, P. plowmanii etc.). A inflorescência apresenta a espata branca.
Usos: Excepcional planta de coleção, ainda muito rara entre os aficionados.
Cultivo: Deve ser cultivada à meia sombra em substrato bem aerado e rico em matéria orgânica. Recomendamos ir trocando o tamanho do vaso conforme o crescimento da planta, mantendo as raízes sempre bem apertadas, o que proporciona melhor drenagem e evita o apodrecimento.
Origem: Venezuela (Colônia Tovar, no estado de Aragua, a c. 60 km de Caracas), introduzida no Brasil por Roberto Burle-Marx. Posteriormente, constatou-se que sua distribuição natural alcança a Colômbia e o Panamá.
Família: Araceae
Observações: Essa espécie foi introduzida em cultivo por Moritz, no ano de 1855, sob o nome incorreto de Monstera calloides. Coube ao grande estudioso de Araceae, Heinrich Wilhelm Schott, sua correta identificação e descrição científica.