Anacardium giganteum / cajuí-morango ou caju-de-polpa-vermelha

Delicioso caju com dimensões de 5-7 cm de comprimento x 4-5 cm de largura, cuja casca e a polpa são intensamente vermelhas. O sabor é considerado excelente, sem praticamente nenhuma adstringência (“cica”), muito menos que o caju-comum (Anacardium occidentale). Apresenta grande quantidade de suco, de coloração róseo-avermelhada e cujo sabor lembra o do morango. Sua castanha pode ser aproveitada da mesma forma que a do caju-comum. A árvore possui tronco retilíneo e frondoso, atingindo 10-15 m de altura em condições de cultivo.


Usos: Os frutos são consumidos ao natural, ou sob a forma de sucos, doces e compotas. A castanha torrada é muito saborosa, e a madeira é recomendada para carpintaria fina. A árvore é bastante ornamental, de copa colunar, e pode ser plantada na recomposição de matas ciliares, fornecendo alimento para a fauna.


Cultivo: Vegeta principalmente junto a igarapés e demais coleções de água, em diversos tipos de solo, desde que bem aerados. Sol pleno ou até à meia-sombra. Adaptou-se bem às condições da Região Sudeste, onde frutifica com regularidade, desde o nível do mar até altitudes moderadas (400-600 m).


Origem: Amplamente distribuído pela Região Amazônica, desde a costa oeste da Colômbia, até parte do Estado do Maranhão. Particularmente frequente na região do baixo Rio Amazonas, próximo à foz.


Família: Anacardiaceae.


Observações: Esta espécie de caju é a única que produz um suco de tonalidade VERMELHA, ao contrário da usual (amarela).