Campomanesia phaea / cambuci

Árvore de 4-7 m de altura, dotada de tronco descamante. Copa cheia, em formato de guarda-chuva (umbeliforme). Folhas muito brilhantes, com as margens onduladas, trazendo um lindo aspecto à planta. Frutos grandes (6-8 cm de diâmetro), no formato de disquinhos voadores. A casca é finíssima, quase imperceptível. Altíssimo rendimento de polpa, devido às sementes minúsculas ou abortadas. Sabor agradável acidulado ou agridoce, com uma certa adstringência.


Usos: Desde os primeiros relatos de colonizadores portugueses, o cambuci tem sido muito festejado. Além do consumo ao natural, fica excelente em infusão em cachaça envelhecida na madeira. A geléia, de textura perfeita e coloração rósea, é magnífica. O suco é ótimo, e o sorvete considerado o melhor de frutas que existe.


Cultivo: Apesar de ser originalmente subtropical, adapta-se perfeitamente a climas tropicais. Aprecia solos férteis, bem drenados e irrigados periodicamente. O crescimente é rápido, e algumas variedades iniciam a produção já aos 3 ou 4 anos.


Origem: Mata Atlântica na vertente oriental da Serra do Mar, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.


Família: Myrtaceae.


Observações: O e-jardim selecionou duas variedades: o “guaçu”, de frutos maiores (ca. 8 cm), de estação tardia, e mais acidulados; e o “leopoldina-cataguases”, de frutos menores, mais adocicados e precoces na estação.