Pouteria multiflora / lúcuma-gigante
Fruto gigante, arredondado, pesando em média mais de 1 kg, com casca verde espessa, de polpa amarela intensa, cremosa-pastosa, lembrando a de canistel com mais umidade. Sabor adocicado, rico em aroma, ideal para consumo in natura ou preparo de sucos, sorvetes e sobremesas.
Árvore de médio porte, copa densa e folhas largas coriáceas, típica das regiões de fronteira entre Brasil e Peru.
Usos: Consumida ao natural ou processada, excelente em vitaminas, smoothies, sorvetes, bolos e doces. Pela cremosidade, substitui a lúcuma peruana (Pouteria obovata) em receitas tradicionais e pode ser explorada em produtos funcionais e de confeitaria.
Cultivo: Espécie adaptada ao clima tropical úmido, porém com ótima resistência a climas subtropicais. Aprecia solos férteis e bem drenados. Frutificação abundante quando cultivada a pleno sol, embora também produza a meia sombra. Frutificação expressiva, de frutos grandes e uniformes.
Origem: Fronteira Brasil–Peru, na Amazônia de baixa altitude. Trata-se possivelmente de uma variedade gigante de Pouteria multiflora. Esse grupo das Pouteria ditas “de massa” (alusão à polpa densa) encontra-se em processo de revisão taxonômica, e deverão integrar o gênero Lucuma.
Família: Sapotaceae.
Observações: Fruto pouco difundido, de alto potencial para cultivo e melhoramento. Representa alternativa promissora às variedades clássicas de lúcuma e canistel.