Spirotheca passifloroides (=S. rivieri var. passifloroides) / árvore-flor-de-maracujá

Árvore de porte médio, ainda pouco explorada no paisagismo brasileiro, mas de grande efeito ornamental. Caracteriza-se pela floração vermelha intensa, surgindo em profusão no final do inverno e início da primavera, quando a planta está completamente sem folhas. Assim, o espetáculo das flores destacando-se nos galhos nus lembra o comportamento das paineiras (gênero Ceiba), às quais aquele gênero (Spirotheca) é aparentado. De crescimento rápido, destaca-se como árvore focal de jardim, trazendo forte impacto visual.

Usos: Ideal como árvore de destaque em jardins residenciais, parques e praças. Pode ser cultivada também em vasos grandes, com podas regulares de raízes e copa, além de se adaptar ao cultivo como bonsai, prática na qual é bastante apreciada.

Cultivo: Prefere clima tropical e subtropical, desenvolvendo-se bem a pleno sol, em solos férteis e bem drenados. Tolera curtos períodos de estiagem após o estabelecimento. Requer espaço para melhor expressão ornamental, mas pode ser mantida em recipientes grandes com podas periódicas.

Origem: Mata Atlântica do Brasil, principalmente regiões costeiras e de baixada.

Família: Malvaceae (subfamília Bombacoideae).

Observações: Espécie de rara beleza, ainda pouco utilizada, mas com alto potencial paisagístico. O termo passifloroides refere-se ao formato das flores, semelhantes às das passifloras vermelhas ornamentais, justificando o nome popular “árvore-flor-de-maracujá”.