Campomanesia reitziana / guabiroba-de-reitz

Espécie de guabiroba de sabor agradável, com os frutos passando de verdes a amarelo-alaranjados, de 1,5 até 3 cm de diâmetro, com polpa intensamente alaranjada e dotada de poucas sementes (normalmente 1-2 por fruto, mas raramente até 4). Os sépalos no ápice dos frutos (ver primeira imagem) não são curvados para trás (reflexos), como em outras Campomanesia.

A planta é um arbusto ou arvoreta, raramente passando de 6-8 m na natureza (naturalmente muito menor em cultivo).

Usos: Pode ser utilizada da mesma forma que outras espécies de guabiroba, destacando-se que os sucos e drinques preparados com C. reitziana tomam uma linda coloração amarelo-alaranjada (ver segunda foto).

Cultivo: De fácil cultivo em climas tropicais e subtropicais, sendo resistente a geadas leves. Aprecia um solo rico em matéria orgânica, capaz de reter umidade sem encharcamento. Frutificação precoce, com poucos anos de plantio. Graças a seu porte reduzido, é recomendada para o cultivo em vasos.

Origem: Distribuída principalmente pelo litoral de Santa Catarina, mais recentemente foram encontradas esparsas populações naturais no litoral do Paraná e de São Paulo.

Família: Myrtaceae.

Observações: Tem seu nome dedicado ao Padre Raulino Reitz, diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (1971-1975) e destacado botânico no estado de Santa Catarina.