Campomanesia sp. nv. / superguabiroba-gigante

Trata-se de uma nova espécie de Campomanesia de frutos enormes (7-9 cm), em tudo praticamente idênticos aos da guabiroba-gigante anteriormente conhecida (Campomanesia hirsuta). Ou seja, são arredondados e fortemente achatados nos polos, dotados de sulcos longitudinais; a casca é finíssima, envolvendo uma polpa branca e abundante, muito perfumada, de sabor acidulado. Muito superior ao do cambuci (C. phaea), que apesar de assemelhado, possui certa adstringência (a super-guabiroba não possui “cica”). A planta é uma arvoreta de copa colunar e densa, de altura 2-4 m (veja a segunda imagem). Difere de C. hirsuta pelas flores maiores, e pela folhagem mais rústica.


Usos: Absolutamente divina sob a forma de sucos e sorvetes, adoçados a gosto. No Espírito Santo, começa a ser cultivada em escala comercial, visando a produção de polpa congelada. Da mesma forma que C. hirsuta e C. phaea, proporciona uma excelente geleia de cor rosada. Devido a seu pequeno porte e enorme precocidade (frutifica com apenas 3 anos de idade!!!), é ideal para o plantio em vasos de 40 a 50 litros.


Cultivo: Neste ponto reside sua ampla vantagem sobre a guabiroba-gigante tradicional. Enquanto a última é uma espécie delicada, e sensível a altas temperaturas e umidade baixa, Campomanesia sp. nv. apresenta vigoroso e rápido crescimento tanto em climas tropicais quanto em subtropicais. Também vai bem tanto à meia-sombra, quanto a pleno sol. Destaca-se pela surpreendente precocidade, iniciando a frutificação com cerca de 3 anos de idade. Como se não bastasse, ainda frutifica duas vezes por ano, em dezembro-janeiro e em junho-julho.


Origem: Vales dos Rios Itapemirim e Doce, nos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais.


Família: Myrtaceae.


Observações: Espécie recentemente descoberta pelas expedições do Jardim Botânico Plantarum (www. plantarum.org.br), deverá se tornar em pouco tempo uma das mais populares árvores frutíferas nativas. DISPONÍVEL APENAS EM VASOS 10 LITROS.