Dimocarpus longan / longana ou olho-de-dragão

Deliciosos frutos arredondados de até 3 cm de diâmetro, dispostos em cachos, de casca áspera marrom-amarelada e fina, quebradiça, encerrando uma polpa translúcida, suculenta e muito doce, que recobre uma única semente negra (ver fotos). O teor de açúcares (brix) da longana é muito mais elevado que o de sua parente lichia (Litchi chinensis), e seu valor para consumo incomparavelmente mais alto que o de sua “prima pobre” pitomba (Tallisia esculenta). A árvore possui copa globosa e densa, folhagem verde-escura e mede até 10 m de altura.


Usos: Graças à excelência de seu sabor, a longana é preferencialmente consumida ao natural, como fruta de mesa. Com essa finalidade, seu potencial econômico é enorme. Na Ásia, os frutos são também transformados em compotas ou em passas secas, que servem para aromatizar o chá.


Cultivo: Climas subtropicais e tropicais (apenas as variedades de origem tailandesa), a sol pleno em solos bem drenados mas irrigados periodicamente. Beneficia-se muito de uma adubação balanceada e bem distribuída, produzindo enormes cargas de frutos.


Origem: Sul da China, mas amplamente cultivada há séculos em diversos países asiáticos (Índia, Tailândia, Camboja, Laos e Vietnã).


Família: Sapindaceae


Observações: Nossas mudas de longana foram produzidas a partir de sementes da cultivar tailandesa Biew Kiew, que possui frutos enormes com sementes pequenas (ver fotos) e frutifica em climas tropicais, não necessitando de muitas horas de frio.


 

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