Eugenia grazielae / cereja-de-graziela

Frutos alongados (2 cm compr. x 1,5 cm larg.) de casca vermelha finíssima, polpa de mesma cor, suculenta e adocicada, com a semente solta, coroados no ápice por sépalas de ápice bem agudo. Considerados mais doces e saborosos que outros Phyllocalyx.

A planta é um arbusto tolerante à sombra, de no máximo 3,5 m de altura, com tronco marrom-escuro e áspero. Suas folhas são bem características, de tamanho médio, com base aguda a cuneada e ápice acuminado.

Pertence à seção Phyllocalyx de Eugenia, que inclui importantes espécies de cultivo antigo (E. involucrata, E. luschathiana, E. selloi etc.) e até mais recente (E. superba, E. puberula, E. minutifolia etc.).

Usos: Os frutos são consumidos ao natural, podendo ser aproveitados da mesma forma que os da cereja-do-rio-grande (Eugenia involucrata). Excelente para o cultivo em vasos ou pequenos espaços, graças a seu pequeno porte, rusticidade e precocidade.

Cultivo: De fácil cultivo, como outras espécies da mesma seção. Proporcionar boa drenagem, solo rico em matéria orgânica e sombra parcial. Frutifica de setembro a outubro.

Origem: Endêmica da cidade do Rio de Janeiro, onde foi encontrada pela primeira vez no final da década de 1960 pelos botânicos Graziela Barroso e Dimitri Sucre. Habita áreas de sombra na Floresta Atlântica.

Família: Myrtaceae

Observações: Descrita em 1975 pelos botânicos D. Legrand e J.R. Mattos, homenageia Graziela Maciel Barroso, a Primeira-Dama da Botânica Brasileira. Recentemente introduzida em cultivo, não pode faltar em uma boa coleção de mirtáceas.