Eugenia longipedunculata (=E. blastantha) / grumixama-mirim

Pequenos frutos de c. 1,5 cm de diâmetro, arredondados e fortemente achatados nas extremidades, com casca lisa e fina, dotados de sépalas perpendiculares no ápice (ver 2a. foto). A coloração da casca passa de vermelha a arroxeada quase negra na maturação, e a da polpa (de sabor doce) é esbranquiçada (ver fotos). A planta é um arbusto ou arvoreta com pouca altura (2-4 m), de folhagem densa e verde-escura, que contrasta com brotações jovens marrom-avermelhadas e flores brancas (3a. imagem).


Usos: Os frutos são consumidos ao natural, e disputadíssimos por pássaros. Por seu pequeno porte, folhagem jovem avermelhada e produção precoce, é recomendada com entusiasmo para cultivo em vasos e bonsai.


Cultivo: Espécie bastante rústica, pode ser cultivada em climas tropicais e subtropicais, a sol pleno ou meia sombra, em diversos tipos de solo. Frutifica a partir dos 3 anos.


Origem: Mata Atlântica entre os estados de São Paulo e Santa Catarina, sendo considerada rara na natureza.


Família: Myrtaceae.


Observações: Faz parte do grupo de eugênias popularmente conhecido como “grumixamas”, que inclui ainda Eugenia brasiliensis, E. itaguahiensis e E. neosilvestris (ver todas neste site).