Plinia clausa / anihuayo ou cambucá-peruano

Frutos arredondados a piriformes, com casca amarelo-alaranjada na maturação, contendo abundante polpa branca, muito aromática e saborosa. São grandes (5,5-9,5 cm compr. x 4,5-8 cm larg.). O rendimento de massa comestível varia de 44 a 56%, para um peso de 70-250 g por fruto.

A árvore mede 5-10 m de altura (fica menor quando cultivada),  possui copa globosa densa, e tronco liso de até 30 cm de diâmetro. Sua floração e frutificação são caulifloras, isto é, ocorrem diretamente sobre o tronco e galhos.

Usos: Ótima escolha tanto para pomares domésticos quanto para plantios comerciais em regiões de chuvas bem distribuídas ao longo do ano. Os frutos nascem aderidos ao tronco, tornando fácil sua colheita. São consumidos ao natural e também utilizados na confecção de geleia, doce, suco, sorvete e licor. Na Amazônia peruana, a espécie vem sendo aproveitada em uma crescente agroindústria florestal.

Cultivo: Aprecia as mesmas condições de cultivo que o mulchi (P. inflata) e o cambucá (P. edulis), ou seja, terreno fértil e rico em matéria orgânica, com razoável disponibilidade de umidade. Nessas condições ideais, frutifica a partir de 5 anos (pode levar até 10 anos em outros climas). Floresce entre setembro e novembro, frutificando entre dezembro e março.

Origem: Endêmica do Peru, no Bosque Úmido Amazônico (sigla BHA, em espanhol), desde o nível do mar até 500 m de altitude.

Família: Myrtaceae.

Observações: O nome popular anihuayo (por vezes grafado anahuayo) tem origem na combinação das palavras, oriundas das línguas indígenas shipibo e conibo, hana (língua) e huayo (fruta), significando “fruto agradável à língua”. A espécie apresenta semelhança com o mulchi (Plinia inflata), conhecido também como cambucá-equatoriano.

Descrição

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