Eugenia parkeriana / ginja-da-mata

Frutos costados (8 costelas), medindo 2,5-3 cm de diâmetro, com sépalas estreitas e mais largas no ápice, dobradas para trás. Embora parecidos com os frutos da pitanga comum (Eugenia uniflora), as quinas das costelas são muito mais pronunciadas, os sépalos dobrados para trás e sua coloração é sempre alaranjada. A planta quando na mata é uma árvore alta, de tronco fissurado, porém quando cultivada em quintais torna-se uma arvoreta que já frutifica em seus primeiros anos (ver foto na galeria de imagens).


Usos: Os frutos são muito apreciados ao natural, e propiciam os mesmos usos da pitanga-comum (Eugenia uniflora): geleia, suco, sorvete etc. A planta merece ser testada em vasos, uma vez que frutifica precocemente, com poucos anos de idade.


Cultivo: Climas tropicais e subtropicais, a sol pleno ou meia sombra, em substrato bem drenado e rico em matéria orgânica. Aprecia adubações regulares, chegando a produzir grande carga de frutos mesmo quando jovem (ver foto na galeria de imagens).


Origem: Originalmente descrita para a Guiana e para a Ilha de Trinidade, tem sido encontrada tanto no estado do Pará quanto nos estados do Maranhão e Ceará, sempre na Floresta Ombrófila.


Família: Myrtaceae

Observações: espécie de introdução muito recente em cultivo, imperdível em uma boa coleção