Artocarpus sarawakensis / pingan

Deliciosos frutos de casca marrom-alaranjada (segunda foto), recoberta por protuberâncias curtas e pontiagudas como seu parente próximo, o marangue (Artocarpus odoratissimus) (ver ficha correspondente). A inebriante polpa que envolve as pequenas sementes (c. 1 cm de comprimento) é macia, muito doce, suculenta e aromática, e se desprende destas com facilidade (primeira imagem). A árvore (terceira foto) alcança 5 a 8 m e apresenta copa densa, formada por folhas indivisas muito ornamentais. Essas últimas possuem um pecíolo (cabinho) recoberto por pelos dourados.


Usos: Degustam-se os frutos principalmente ao natural, sendo ricos em proteínas, carboidratos, minerais (cálcio, fósforo e ferro), e ampla faixa de vitaminhas. Seu consumo é indicado para atletas, pois o teor nutritivo é comparável ao da banana. Delicioso também em vitaminas e saladas de frutas. A árvore proporciona ótima sombra e é muito ornamental.


Cultivo: Deve ser plantada a meia sombra ou a sol pleno, tomando-se o cuidado de sombrear a muda nos primeiros meses. Aprecia solos ricos em matéria orgânica com boa drenagem, embora tolere um leve encharcamento. Frutifica de 4 a 5 anos após o plantio.


Origem: Florestas ribeirinhas no estado de Sarawak (Malásia), na parte norte da ilha de Bornéu.


Família: Moraceae


Observações: O pingan é uma das melhores frutas do fabuloso gênero Artocarpus, ao qual pertencem a jaca, a fruta-pão, o champedaque, o marangue, o pedalai e tantas outras delícias.


 

Categorias: ,