Eugenia acutata / pitanga-peluda

Fruto avermelhado, arredondado a oblado, com c. 3 cm de diâmetro, de superfície suavemente aveludada (pubescente), dotado de casca fina e polpa muito doce, macia e aromática. A semente apresenta-se praticamente solta dentro da polpa.

A planta é um arbusto ou arvoreta de pequeno porte, com copa piramidal densa e ramos finos, folhas cartáceas  e de brilho moderado, notadamente dobradas em relação ao eixo central (conduplicadas). Dentro de Eugenia, pertence à seção Schizocalomyrtus. Forma bem em vasos e inicia produção precocemente. Nosso morfotipo procede do Cerrado mineiro, plenamente adaptado ao clima úmido do Rio de Janeiro.


Usos: Frutos consumidos ao natural; excelentes tanto para sucos leves e preparações frescas, como para sorvetes e geleias. A copa compacta e o porte reduzido conferem valor ornamental para cultivo em jardins, coleções e vasos. Fornece ótimo pasto apícola, e atrai pássaros frugívoros.


Cultivo: Espécie rústica e muito adaptável, tolerando sol pleno ou meia-sombra. Prefere solos bem drenados e ricos em matéria orgânica. Produz cedo mesmo em recipientes, sendo adequada para cultivo em vasos de médio porte. Frutifica de setembro a novembro nas condições do Rio de Janeiro, um pouco mais tarde em Minas Gerais e São Paulo.


Origem: Endêmica do Brasil, ocorrendo principalmente no Sudeste, nos domínios Cerrado e Mata Atlântica. Há registros de coleta também na Bahia e em Goiás.


Família: Myrtaceae.


Observações: Pertence ao antigo gênero Calycorectes, hoje integrado à seção Schizocalomyrtus de Eugenia. Frutificação precoce e excelente adaptação em cultivo doméstico.