Garcinia mangostana / mangostão-verdadeiro

Considerada a melhor fruta dos trópicos (a “rainha das frutas tropicais”), o mangostão combina belas cores com um cativante e delicioso sabor. Sua polpa branca e translúcida, dividida em segmentos, encerra poucas ou nenhuma semente, convertendo-se em néctar na boca de quem a consome. O mangostanzeiro é uma árvore média, dificilmente atingindo 10 m de altura, de copa triangular e densa.


Usos: Absolutamente delicioso ao natural, como fruta de mesa, também pode ser preparado na forma de compotas e sucos. A árvore é muito ornamental, e adorna com louvor qualquer pomar ou jardim.


Cultivo: Tradicionalmente cultivado em regiões tropicais (no Brasil existem plantios comerciais nos Estados do Pará, Bahia e Espírito Santo), pode ser adaptado a climas subtropicais, como atestam pomares em São Paulo e até na Flórida (EUA). Na fase juvenil, deve ser protegido do sol intenso, porém quando adulto aprecia bastante luminosidade. Faz-se mister fornecer-lhe irrigação abundante, porém em solos bem drenados e ricos em matéria orgânica.


Origem: Sudeste Asiático, sendo especialmente numeroso na Península Malaia.


Família: Clusiaceae


Observações: (1) Infelizmente, exemplares da espécie Garcinia cochinchinensis, de sabor ácido e infinitamente inferior ao de G. mangostana, vêm sendo amplamente comercializados por caminhoneiros como “mudas de mangostão”. Gato por lebre, azar de quem compra… (2) Para maiores informações sobre o mangostão, recomendamos entusiasticamente a leitura do artigo publicado na Revista Brasileira de Fruticultura, e disponível no site: http://www.todafruta.com.br/portal/icNoticiaAberta.asp?idNoticia=16265