Lepisanthes amoena / pitomba-da-malásia

Fruto de formado triangular-arredondado, achatado nos polos, de casca marrom-alaranjada quebradiça, encerrando arilo branco, translúcido, de sabor doce e agradável, que envolve de 2-3 sementes. Assemelha-se um pouco à popular pitomba-do-nordeste (Tallisia esculenta), razão de seu nome popular.

A arvoreta (c. 2-5 m de altura) de Lepisanthes amoena é extremamente ornamental, com copa estreita e folhagem muito parecida com a de uma sambaia (ver fotos). A folhagem jovem passa por diversos tons, desde róseo-avermelhado, depois amarelo-dourado até finalmente ficar verde-escuro na maturação.


Usos: Os frutos são saborosos ao natural, e consumidos da mesma forma que outras sapindáceas (pitomba, longana, lichia etc.). A planta é excepcional tanto para paisagismo em pequenos espaços quanto para cultivo em vasos.


Cultivo: De fácil cultivo e rápido crescimento, prefere climas tropicais e subtropicais sem geadas. Pode ser cultivada a pleno sol ou meia sobra, em terrenos bem drenados porém não muito secos.


Origem: Sudeste Asiático, mormente na Malásia e Indonésia.


Família: Sapindaceae.


Observações: Espécie de introdução recente no Brasil, a forma cultivada no Sítio E-jardim provém de seleções realizadas pelo melhorista Gregori Hambali.