Canarium ovatum / noz-pili

Excelente castanha de sabor adocicado, que quando torrada apresenta aroma amendoado, com textura tenra e crocante, sendo considerada de qualidade superior à da amêndoa (Prunus dulcis). Em termos nutritivos, contém 70% de matéria graxa, 11% de proteína e 9% de carboidratos, além de possuir alto teor de  cálcio, fósforo e potássio.

A árvore atinge porte grande (mais de 20 m), podendo entretanto ser mantida mais baixo por meio de poda no ramo apical, passando a exibir galhos laterais conforme mostrado no exemplar da foto (galeria).


Usos: A castanha é muito comercializada no Sudeste Asiático, sendo consumida ao natural, torrada e salgada, e em diversos preparos culinários, tais como sorvetes, bolos, leite de castanha etc.  A polpa do fruto (de superfície negra e interior amarelo-esverdeado) é rica em óleo e tem sabor semelhante ao do abacate, apresentando uso similar. Da semente se extrai um óleo amarelo-claro, doce, de ótima qualidade culinária; é comparável ao azeite de oliva, contendo até 59% de glicerídeos oleicos e c. 45% de glicerídeos palmíticos. As folhas jovens são consumidas em saladas.


Cultivo:  Planta de grande rusticidade em climas tropicais e subtropicais, cultivada a sol pleno e em terrenos férteis. Apesar de vegetar em solos bem drenados na Natureza, adapta-se bem a solos úmidos ou com leve encharcamento. Beneficia-se amplamente de uma boa adubação, desenvolvendo-se relativamente rápido.


Origem: Sudeste Asiático, principalmente nas Filipinas e na Malásia.


Família: Burseraceae


.Observações: De grande aproveitamento comercial na Ásia, merece mais atenção dos produtores brasileiros.