Duroia valesca / jenipapo-figo

Frutos elipsoides (5,5 x 4,5 cm), de aspecto geral lembrando um figo comestível (Ficus carica). Sua casca é rígida e aveludada, de coloração verde-amarronzada na maturação. A polpa é clara, cor-de-creme, de consistência firme e sabor doce. As sementes são bem pequenas, como em outras rubiáceas aparentadas. A árvore possui porte médio a grande (7-8 m em cultivo, e até 25 m na mata) e é dioica, ou seja, produz flores femininas e masculinas em indivíduos distintos. A copa e folhagem são muito bonitas, de formato colunar e brilhante, respectivamente.


Usos: Os frutos são consumidos ao natural, ou sob a forma de compotas e doces cristalizados. No habitat, são muito procurados por macacos e roedores. A árvore é muito ornamental, sendo recomendada para alamedas e reflorestamentos mistos.


Cultivo: Espécie rústica, de folhas resistentes, que aprecia solos drenados porém com boa adubação orgânica. Climas tropicais e subtropicais.


Origem: Endêmica da Mata Atlântica ao longo da floresta primária do Rio Doce, nos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.


Família: Rubiaceae


Observações: O gênero Duroia é aparentado às chamadas “marmeladas” (Alibertia spp.), na família Rubiaceae dentro da tribo Gardeniae. Um outro gênero assemelhado é Riodocea (jenipapo-silvestre-de-flores-lindas), já com ficha neste site. D. valesca foi descoberta no ano de 2010 e descrita pelo botânico Piero Delprete.