Theobroma speciosum / cacauí

Pequeno (c. 12-15 cm de comprimento) cacau selvagem, de casca amarela com superfície irregular, quinada, contendo numerosas sementes envoltas por deliciosa polpa branco-amarelada fundente, sem fibras, de sabor delicado, refrescante e agridoce (baixa acidez).

A árvore apresenta porte reduzido, e sua floração é um espetáculo à parte, pois as flores vermelho-escuras agrupadas em cachos recobrem quase que completamente o tronco (ver fotos). Essas flores são comestíveis, saborosas e consumidas em saladas e outros preparos culinários.


Usos: A polpa é muito apreciada e consumida ao natural, assim como sob a forma de suco e geleia. As sementes são amargas e podem ser transformadas em um chocolate tido como de boa qualidade. Com as flores preparam-se saladas, sucos e geleias. A árvore é muito ornamental e usada em pequenos jardins e até em vasos.


Cultivo: Climas tropicais a subtropicais sem geadas, sobre solo fértil a meia sombra ou sol pleno. Aprecia regiões com pluviosidade bem distribuída ao longo do ano. Crescimento relativamente lento.


Origem: Região amazônica, sendo notadamente mais frequente na Amazônia Central, inclusive no Brasil (Rio Negro e afluentes mais ocidentais do Amazonas).


Família: Malvaceae (Sterculiaceae).


Observações: O nome cacauí é formado pela junção das palavras cacau + í (água), em alusão à preferência dessa espécie por locais mais úmidos.